vazio
pois que frágil é o corpo
e efémero é o sonho,
talvez tenha sido
um incêndio de olhos,
quiçá de relâmpagos,
ou um reflexo de sol
sobre espelhos de água
de brilho intenso.
acaso um vento
magnético e solar
terá soprado naquele verão
numa estranha fluorescência de oiro e fogo
e iluminado, em intermitência,
qual boreal aurora,
os misteriosos altares do nada.
pois que frágil é o corpo
e efémero é o sonho,
talvez tenha sido
um incêndio de olhos,
quiçá de relâmpagos,
ou um reflexo de sol
sobre espelhos de água
de brilho intenso.
acaso um vento
magnético e solar
terá soprado naquele verão
numa estranha fluorescência de oiro e fogo
e iluminado, em intermitência,
qual boreal aurora,
os misteriosos altares do nada.